Cirurgia reparadora de mama é aprovada no SUS e nos planos de saúde para mulheres que sofreram câncer de mama

O câncer de mama é um dos tipos de doença que mais afetam as mulheres acima dos 35 anos e também pode ser um dos tipos de câncer que mais deixam marcas, não só físicas, como também psicológicas, afetando a autoestima. E muitas mulheres, que já passaram pelo problema, nem sempre tem condições financeiras para realizar uma cirurgia plástica e resolver a questão ou nem sempre seus convênios cobrem este tipo de operação.

No entanto, um Projeto de Lei da Câmara – aprovado em abril de 2017 – PLC 05/2016 parece dar um novo rumo a este problema para mulheres que enfrentaram câncer de mama e tiveram seus seios deformados.

O projeto assegura a toda mulher que já teve a doença realizar a cirurgia plástica reparadora em quaisquer das unidades integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS e também nos planos de saúde. A aprovação ocorreu em apresentação do relatório e processo de votação na Comissão de Assuntos Sociais – CAS.

Cirurgia plástica não é futilidade

Em entrevista à TV Senado, a senadora Marta Suplicy apontou que é importante que a mulher não só esteja com os seios reconstruídos, mas também simétricos. Fatores como estes são importantes para que a mulher se sinta confortável com suas mamas e seu próprio corpo.

Sem dúvida, esta aprovação representa um avanço, não somente para as mulheres que sofrem com o câncer de mama, mas também para a toda a comunidade médica e o mercado de cirurgias plásticas que, aos poucos, têm conseguido fazer com que as pessoas entendam que cirurgia plástica não é futilidade e muitas vezes vai além da questão do bem-estar, mostrando que ética, estética e saúde pública podem estar bem mais associadas que imaginamos.

Detalhe importante

Vale lembrar que cada caso é um caso e, devido à grande procura pela cirurgia plástica reparadora, há a possibilidade de demorar um pouco, pois tanto o SUS, como alguns tipos de planos de saúde dão prioridade a casos mais sérios de cirurgias plásticas, portanto somente o médico de cada unidade poderá avaliar a gravidade e a possibilidade de operação para o seu caso.

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Fontes: Senado Notícias / Villa Mulher / TV Senado