Ao longo de sua carreira, o astro pop Michael Jackson passou por uma série de tratamentos estéticos para ficar com a aparência que tinha, nem sempre vista com bons olhos pelas outras pessoas, afinal o rosto dele não parecia harmonioso de acordo com suas origens. Uma imagem recente que viralizou nas redes sociais mostra como seria o Rei do Pop sem ter realizando tantas cirurgias plásticas.

Ficou curioso? Confira na nossa postagem de hoje como Michael Jackson estaria!

A mudança ao longo do tempo

Embora Michael Jackson tenha passado por mudanças estéticas antes, que até deixavam em equilíbrio seu aspecto natural, as mudanças passaram a ser mais visíveis a partir dos anos 80 aos 2000, onde houve uma série de cirurgias plásticas e procedimentos para clarear a pele, a fim de minimizar os efeitos do vitiligo. Confira algumas das imagens mais notórias:

1983
1983

1996
1996

2005
2005

Mas, afinal, como ele seria hoje em dia?

Se Michael Jackson estivesse vivo e não tivesse realizado diversas cirurgias (ou no mínimo uma apenas para harmonizar o seu rosto) e não tivesse passado por tratamentos estéticos na pele para minimizar a visibilidade do vitiligo, provavelmente ele seria da seguinte forma:

2009
2009

Diferença entre Cirurgia Plástica saudável vs. Transtorno Dismórfico Corporal

Segundo especialistas, o que Michael Jackson tinha não era uma vontade de melhorar algo que o incomodava, deixando parte do corpo mais harmoniosa – como a cirurgia plástica de uma forma saudável proporciona –, mas sim uma doença chamada Dismorfofobia ou, na nomenclatura mais moderna, Transtorno Dismórfico Corporal, que ocorre quando a pessoa tem a obsessão por mudar radicalmente seu corpo, a fim de satisfazer expectativas que não condizem com a realidade.

Estima-se que 2% da população sofra com o problema e suas origens estejam em problemas de ordem psicológica. São pessoas que não possuem um bom relacionamento pessoal com a família e amigos e, por inúmeros motivos, buscam a cirurgia plástica, na falsa esperança de sanar o problema.

Em geral, os cirurgiões plásticos percebem na primeira consulta o fator que motiva uma pessoa a buscar a cirurgia: se é uma insatisfação com uma parte do corpo, ou se é uma insatisfação constante com o corpo ou uma parte do corpo em si gerada por uma dificuldade subjacente. Pessoas que sofrem de Transtorno Dismórfico Corporal nunca ficarão satisfeitas com uma cirurgia, porque enxergam num procedimento cirúrgico a chave para a resolução de problemas de relacionamento, de trabalho, familiares etc, e tendem a experimentar uma grande frustração no pós-operatório ao perceberem que seus conflitos não se sanaram pelo simples fato de terem sido operadas (exemplo: pessoas que tentam salvar um casamento ou um emprego fazendo uma cirurgia plástica). A cirurgia plástica, portanto, não só não ajuda o paciente como pode ser deletéria em portadores de Transtorno Dismórfico Corporal. Assim, em casos desse tipo, cabe ao cirurgião plástico contraindicar qualquer procedimento e encaminhar o paciente para acompanhamento psicológico a fim de se detectar a real causa do problema, que não está na cirurgia plástica.

Nossa postagem foi útil para você? Então, siga a nossa fanpage!

Fontes e Imagens: Incrivel.Club / Sentir Bem

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe uma resposta