Com o principal objetivo de reduzir a mortalidade do câncer de mama, o INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, responsável por desenvolver e coordenar ações relacionadas ao câncer no Brasil, promoveu melhorias nas informações do seu site oficial, bem como do folder preventivo, distribuído para o público em geral.

As recomendações sobre alimentação saudável, tratamento após 60 dias da detecção do câncer, assim como o auxílio multidisciplinar com profissionais foram mantidas, o que mudou foram as melhorias na informação da detecção precoce e descobertas recentes sobre detecção precoce.

Selecionamos 5 destas mudanças para você saber e alertar outras mulheres. Confira na nossa postagem quais são elas:

1. TRH pode aumentar riscos do Câncer de Mama

Segundo informações oficiais do INCA, a Terapia de Reposição Hormonal – TRH sobretudo combinada a terapias de estrogênio e progesterona pode ser um risco para o câncer de mama, conforme pesquisas, sendo diminuído esse risco após a suspensão do TRH.

2. Exposição a radiação ionizante em excesso é prejudicial

Outro fator importante para a prevenção precoce é que a exposição a radiação ionizante, como raios X, exames de mamografia e tomografia, entre outros, é prejudicial à mulher. Logo, o ideal é não ter contato frequente com estes tipos de exame. Como todos necessitam em algum momento realizar estes tipos de exame, a dica da Motiva é fazer um check-up regular com o seu médico – de 6 em 6 meses, por exemplo – ao invés de fazer estes exames em períodos distintos.

3. Mamografias fora da faixa etária de 50-69 anos não são aconselháveis

Outro alerta do INCA é que mamografias de rastreamento realizadas fora da faixa dos 50 a 69 anos aumentam o risco de diagnóstico de cânceres que não causam sintomas ou ameaçam a vida da mulher (sobrediagnóstico), além de exporem a mulher a radiações ionizantes (como apontamos acima), sem necessidade.

4. Mamografias em mulheres entre 50-69 anos diminui mortalidade

Ao mesmo tempo, é importante que mulheres dentro dessa faixa etária de idade (50-69 anos) não deixem de realizar um rastreamento do câncer através da mamografia, pois é um fator que diminui a mortalidade em torno de 20%.

5. As doses de radiação em exames devem ser mínimas

Devido à descoberta deste risco, o INCA também recomenda que programas de qualidade em mamografia, bem como laboratórios que realizam estes tipos de exame utilizem doses mínimas de radiação e mantenham o alto padrão das imagens radiográficas.

Também é ético que esses mesmos laboratórios expliquem à mulher os benefícios e riscos deste tipo de exame, que são: a identificação de um câncer que não ameaça a vida da mulher (sobrediagnóstico), ou algum câncer que pode ser tratado desnecessariamente (sobretratamento).

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Fontes: INCA 1 / INCA 2

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