A reconstrução mamária é uma das alternativas mais procuradas por mulheres que tiveram câncer de mama, no entanto é uma cirurgia que, por mais que tenha muitas informações difundidas, ainda deixa algumas dúvidas.

Selecionamos as principais delas e responderemos a você no nosso artigo de hoje, dedicado ao Outubro Rosa.

1. Afinal, como funciona a cirurgia?

A reconstrução mamária consiste no reparo dos seios que foram submetidos a mastectomia, parcial ou total, procurando dar-lhes um aspecto natural. Existem vários tipos de reconstrução mamária: com próteses de silicone; com expansores (próteses temporárias que são preenchidas gradativamente com soro e, depois, trocadas por próteses de silicone); com expansores mistos de soro e silicone, que não precisam ser retirados após o preenchimento com soro; com retalhos (partes de pele do próprio corpo da paciente que são levadas até o local da mastectomia). A reconstrução mamária tem os mesmos procedimentos de uma cirurgia plástica comum nos seios: exames pré-operatórios, conversa com o cirurgião plástico sobre o tamanho da prótese (quando utilizada), possíveis projeções, marcação da cirurgia e cuidados pós-operatórios.

2. É uma cirurgia obrigatória?

Não. A reconstrução mamária não é uma cirurgia plástica obrigatória para quem teve a doença. A escolha final é sempre da mulher, aliás, este tipo de cirurgia não é indicada para toda mulher que teve câncer de mama – tudo depende do caso, da agressividade do câncer.

Há casos de mulheres que precisam remover as duas mamas na mastectomia – retirada dos seios. Isso acaba mexendo com o físico e consequentemente, com o emocional da mulher, sendo possível realizar a reconstrução mamária para minimizar o impacto psicológico.

3. Quais são os tipos e diferenças?

A reconstrução da mama pode ser realizada de várias formas: com próteses de silicone; com expansores (próteses temporárias que são preenchidas gradativamente com soro no consultório, sendo depois trocadas por próteses de silicone; com expansores mistos de soro e silicone, que não precisam ser retirados após o preenchimento com soro; com retalhos (partes da pele do corpo que são levadas até o local das mamas). Dependendo do tamanho das mamas e do tamanho da mastectomia (em casos de retirada parcial das mamas), a reconstrução pode ser feita com o próprio tecido da mama que sobrou. O tipo de reconstrução escolhido irá depender de quanto tecido será necessário retirar da mama, assim como da preferência da paciente dentro do leque de opções possíveis para o caso dela. As reconstruções com a própria mama, com próteses e com expansores costumam ser mais simples de executar do que as reconstruções com retalhos, porém cada paciente terá uma avaliação individual do cirurgião plástico quanto aos melhores tipos de reconstruções indicadas para cada caso.

4. Quando pode ser feita?

Há casos de mulheres que têm um câncer de mama mais agressivo, outras não, portanto, tudo depende do estado de saúde e recuperação da mulher.

Em determinados casos, a reconstrução das mamas pode ser feita durante a própria mastectomia; já em casos mais graves, só é possível realizar a cirurgia depois do tratamento da doença, que pode variar em cada paciente.

5. Quanto custa?

A reconstrução mamária tem preços que variam de acordo com a complexidade da cirurgia e com cada equipe médica que executa o procedimento; no entanto a estimativa é que ela custe entre R$ 5 mil a R$ 10 mil.

Mulheres que tiveram câncer de mama e não têm condições financeiras de realizar a cirurgia podem recorrer ao SUS – Sistema Único de Saúde, desde que haja as comprovações necessárias.

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Fontes: Núcleo da Mama / Tua Saúde

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