Cicatrizes inestéticas na mamoplastia, por mais que não sejam tão frequentes, podem acontecer em pacientes com tendências para isso. Afinal, a cicatrização é um processo complexo para o corpo e pode resultar em um aspecto praticamente invisível ou, ao contrário, muito aparente.

Na cicatrização desfavorável, estão a cicatriz hipertrófica e o queloide. Embora semelhantes, muitas pessoas tendem a confundir as duas.

Portanto, nossa postagem de hoje é para fazer com que você entenda a semelhança e diferença entre cicatriz hipertrófica e queloide e também como tratá-las.

Ponto em comum e diferenças

Ambas cicatrizes têm um ponto em comum: podem deixar um aspecto irregular na pele. A diferença entre cicatriz hipertrófica e quelóide está, principalmente, nas chances de melhora espontânea de cada uma.

A cicatriz hipertrófica respeita os limites do corte, regredindo aos poucos, naturalmente ou com o auxílio de tratamentos. Elas tendem a melhorar com o tempo.

Já o queloide é a uma cicatriz que persiste aumentada. Ela ultrapassa a parte que ocorreu o corte, gerando um aspecto estético desfavorável. No entanto, nem todas as pessoas desenvolvem o queloide, porque isso depende da predisposição genética de cada pessoa e de seu histórico familiar.

O queloide também ocorre mais em pessoas negras e asiáticas, podendo inclusive se manifestar em outros ferimentos que não estejam ligados a cirurgias, como cortes e raspões acidentais, furos de brinco, e cicatrizes de espinha e catapora.

Como tratar cada cicatriz

Por ter tendência a melhorar espontaneamente, a cicatriz hipertrófica pode ser tratada de maneira mais conservadora, muitas vezes apenas acompanhando a evolução da cicatriz e tranquilizando a paciente sobre o aspecto da mesma. Pode ser utilizada a compressão da cicatriz com fitas de silicone ou malhas, a fim de apressar a resolução do quadro. Também podem ser utilizados corticoides injetáveis na cicatriz. Uma cicatriz hipertrófica tende a melhorar até por volta de seis meses após a cirurgia ou trauma que originou a cicatriz. Após esse período, caso ela persista aumentada, será considerada como queloide e receberá tratamento de acordo com esse quadro.

Já para tratar queloides, será necessária uma maior intervenção, devido à tendência de eles se manterem iguais ou piorarem com o passar do tempo. O tratamento pode consistir no uso de corticoides, laser, remoção cirúrgica, radioterapia do queloide, fitas de silicone, malhas compressivas. Esses tratamentos podem ser associados para melhor combater o queloide, caso seja necessário.

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Fontes: Blog Ministério da Saúde / Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

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